Amadeu Ebuliani de Andrade, hoje com 62 anos, trabalha no Café Morro Grande desde o dia 8 de janeiro de 1975. Ela fala com orgulho da data que iniciou sua história na empresa. Por 46 anos, atua como vendedor e mesmo aposentado, não pensa em parar. “Estou realizado por toda minha trajetória no Morro Grande. Comecei como ajudante e quando tirei minha Carteira de Habitação, fui ser vendedor. Na época, o café era vendido por arroba e não como hoje, por quilo. Minha história de vida está ligada ao meu trabalho. Sinto muito satisfação e amo o que faço”.
Amadeu lembra com muito carinho de Dorival Cruz Lima, fundador do Café Morro Grande. “Era um visionário, um pessoa de ótima índole e diferenciada. Quando a sede da Unileste estava sendo construída, ele comprou uma máquina de fazer tijolos. No meio do expediente, a gente se reunia e ajudava na produção dos tijolos para que, no dia seguinte, os pedreiros pudessem dar andamento à obra. É uma lembrança que tenho e me enche de orgulho porque posso dizer que a empresa tem um (ou mais) tijolos feitos por mim, com muito amor”.